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Vitaminas para crianças: são realmente necessárias? Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

Vitaminas para crianças: são realmente necessárias?

Uma alimentação seletiva na infância é uma preocupação comum. Quando a criança recusa legumes, evita fruta e parece viver à base de arroz e pão, muitos cuidadores sentem a tentação de recorrer de imediato às vitaminas para crianças. Mas será essa a decisão mais acertada? 

Neste artigo esclarecemos quando as vitaminas para crianças são de facto indicadas, com base em evidência científica, e como as Farmácias Correia Rosa podem ajudar as famílias a fazer escolhas mais informadas e seguras. 

Nem todas as crianças precisam de suplementação

É natural querer compensar os desequilíbrios alimentares com uma solução rápida. No entanto, quando a criança segue uma dieta variada — incluindo vegetais, frutas, proteínas, cereais integrais e laticínios — as necessidades nutricionais costumam ser supridas de forma adequada pelos alimentos. 

De facto, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), a suplementação vitamínica só deve ser considerada em contextos específicos. A introdução de suplementos sem uma avaliação prévia pode mascarar problemas alimentares, levar a excessos de micronutrientes e até interferir com a absorção de outros. 

Além disso, algumas vitaminas, como A, D, E e K, são lipossolúveis, o que significa que se acumulam no organismo. Isto significa que, em doses excessivas podem causar toxicidade, especialmente em crianças pequenas, cujos sistemas metabólicos são ainda imaturos. 

Nem todas as crianças precisam de suplementação Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

Quando considerar suplementar?

Há, no entanto, circunstâncias em que os suplementos vitamínicos podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e bem-estar da criança. Eis os contextos em que a suplementação pode ser recomendada, sempre com supervisão profissional: 

1. Crianças com dietas seletivas ou restritivas

Quando a criança exclui sistematicamente certos grupos alimentares (vegetais, frutas, carne, peixe, ovos), pode ocorrer défice de micronutrientes essenciais. 

Sabia que… Dietas vegans não suplementadas podem levar à deficiência de vitamina B12, cuja carência está associada a atraso no crescimento, anemia megaloblástica e alterações neurológicas? 

Outros nutrientes críticos nestes casos incluem ferro, zinco, cálcio, vitamina D e ácido fólico. 

Crianças com dietas seletivas ou restritivas Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

2. Períodos de convalescença ou baixa imunidade

Após infeções virais, gastroenterites ou tratamentos com antibióticos, o organismo infantil pode estar mais vulnerável e precisar de apoio nutricional. 

Por exemplo, durante a recuperação de uma gripe, a vitamina C, o zinco e os probióticos podem ajudar a reduzir o tempo de convalescença e restaurar a função imunitária. 

Períodos de convalescença ou baixa imunidade Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

3. Carências diagnosticadas em análises laboratoriais

Quando existe confirmação laboratorial de défices nutricionais, a suplementação não só é recomendada como essencial para prevenir complicações. 

A deficiência de vitamina D é um bom exemplo: comum em climas com menor exposição solar, pode comprometer a mineralização óssea e estar associada a um maior risco de infeções respiratórias. 

Nestes casos, o médico assistente prescreverá a dose exata, que pode variar amplamente consoante o grau de carência. 

Carências diagnosticadas em análises laboratoriais Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

4. Situações clínicas específicas

Algumas condições médicas justificam uma abordagem nutricional mais rigorosa. Doenças inflamatórias intestinais, síndromes de má absorção, erros inatos do metabolismo, ou atraso do crescimento podem requerer suplementos individualizados. 

Importante: Em crianças com doenças crónicas ou síndromes genéticas, o excesso de determinadas vitaminas pode ser tão prejudicial quanto a carência — sendo essencial o acompanhamento médico especializado. 

Situações clínicas específicas Farmácias Correia Rosa Caldas da Rainha

Como escolher o suplemento certo?

Nem todos os suplementos infantis são iguais — e a escolha deve ir muito além da embalagem apelativa ou do sabor. Ao selecionar um suplemento vitamínico, é importante considerar: 

  • Forma farmacêutica adequada à idade: gotas para lactentes, xarope para crianças pequenas ou gomas mastigáveis para mais crescidos. 
  • Composição equilibrada e segura: evitar produtos com doses excessivas, açúcares adicionados, corantes artificiais ou conservantes desnecessários. 
  • Marca de confiança: preferir suplementos com certificação de qualidade, fabricados segundo as boas práticas de produção, e idealmente recomendados por profissionais de saúde. 

Cuidado especial: É comum a ingestão cumulativa de vitaminas provenientes de alimentos fortificados (iogurtes, cereais, bebidas). Somar um suplemento multivitamínico pode levar ao excesso de certos nutrientes, sobretudo vitamina A e ferro, com potenciais efeitos adversos. 

Nas Farmácias Correia Rosa, ajudamos a avaliar as necessidades reais da criança, com base nos seus hábitos alimentares, histórico clínico e fase de crescimento, orientando para escolhas seguras e eficazes. 

O que fazer antes de comprar vitaminas infantis?

Antes de decidir suplementar, é importante dar alguns passos essenciais: 

  • Observar os hábitos alimentares da criança: fazer um registo dos alimentos consumidos ao longo de alguns dias pode ajudar a identificar lacunas reais. 
  • Consultar o pediatra ou nutricionista: só um profissional poderá confirmar se existe uma necessidade de suplementação e qual o tipo mais adequado. 
  • Pedir aconselhamento farmacêutico: os farmacêuticos estão preparados para esclarecer dúvidas, sugerir alternativas e garantir a segurança da criança. 
  • Evitar automedicação: o que resulta para uma criança pode não ser apropriado para outra. Fórmulas partilhadas entre pais, mesmo com boas intenções, podem ser inapropriadas. 

Sabia que… Uma criança que consome leite de crescimento enriquecido, cereais infantis fortificados e sumos com vitaminas adicionadas, pode já estar a atingir — ou até a ultrapassar — as doses diárias recomendadas de vários micronutrientes? 

Mais do que vitaminas, as crianças precisam de bons hábitos

As vitaminas para crianças não devem substituir uma alimentação equilibrada, rica e colorida. O objetivo é sempre promover hábitos alimentares saudáveis, com foco na variedade e qualidade nutricional dos alimentos. 

As Farmácias Correia Rosa têm um papel essencial neste processo: informar, apoiar e garantir que qualquer intervenção — mesmo as mais simples — é feita com base em conhecimento técnico, segurança e respeito pelas necessidades individuais de cada criança. 

Cuide de si, nós ajudamos. 

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